domingo, 29 de setembro de 2013

Um simples gostar

Hoje eu quero paz de espirito e um gostar simples. Daqueles rotineiros e apaziguadores, que a gente possa se pacificar juntos, assim, bem cadente de nós, bem gostoso, bem simples…
Não quero mais consternações, teorias ou joguinhos premeditados, só quero sentar, olhar a paisagem e vagar entre os sorrisos tranquilos e certos, de que ali, existe alguém que talvez não seja a paixão mais louca do mundo, mas que entende a valia da palavra sinceridade e sua influência na felicidade alheia.
Eu não falo de amores modernos e de sentimentos quase que, imensuráveis, mas de um gostar simples, sereno, confiante, leve, brando… Daqueles que se gosta pelo que se é, não pelo o que se tem ou o que se faz. Daqueles erguidos e mantidos pela sinceridade. Daqueles que seguram-se as pontas quando necessário e transformam nós em laços.
Emoções são boas, loucuras também, mas hoje estendo meu direito de querer ser simples. Eu e você, quer mais simples que isso? Não quero muita coisa não, conforto no olhar e compreensão no sorriso já basta. Só quero calmaria, trilhar um caminho fresco e sonhar enquanto passeamos nas veredas da vida.
Então talvez eu tenha cansado de conhecer e desconhecer pessoas. Talvez eu tenha cansado de ter que ficar redescobrindo a confiança nas pessoas que me circulam. Hoje só quero paz, tranquilidade e sorrisos sinceros. Na verdade, quero tudo sincero, é só isso que eu preciso. Você e sua sinceridade, o resto a gente decide amanhã no café da manhã…

sábado, 21 de setembro de 2013

Acredite



Porque nunca consigo me livrar de você? Porque você insiste em não sair dos meus pensamentos de uma vez por todas? Acredito que uma semana foi o tempo máximo que passei sem pensar em você, e isso é uma droga. Como alguém pode pensar tanto assim em uma pessoa que "não está nem aí"?
A um certo tempo atrás vivi meses sem nem lembrar que você existia, já tínhamos amizade, já tínhamos histórias e principalmente já tínhamos experiências. Mas mesmo assim quando eu me afastei foi como se você nunca tivesse existido. Porque dessa vez não é assim? O que mudou? O que aconteceu? Acredito que eu mudei. Acredito que agora eu me importo, comigo, com você, com os outros. Acredito que agora eu me importo com o que eu possa sentir. Com o que eu não quero sentir.

Acredite, eu não quero sentir nada por você! Nunca quis e não é agora que vou começar a querer, mas já era certo quando diziam que “querer não é poder”. Não sinto nada demais por você, não morro de amores, mas sinto alguma coisa, alguma coisa que é de menos. Só que um de menos que incomoda.
Acredito que incomoda porque é vazio, porque é solitário, porque é triste. Acredito que isso me dilacera por dentro, já que é sofrer em demasia gostar de quem não gosta de ti. Acredito que eu deva pra lutar pra que essa “coisa de menos” não cresça dentro de mim. E luto. Mas ainda assim acredito, principalmente, que um dia você vai acreditar que me amar será a melhor saída. 

(Lorena Brito)

domingo, 15 de setembro de 2013


Gostaria de usar toda a beleza das palavras para lhe escrever um texto simples, onde eu te falaria o quanto é bom pensar em você e o quanto isso me faz bem. Mas não posso, não me faz bem pensar em você, não é bom. Percebi, depois de muito apanhar da vida, que pensar em você dói, que me imaginar com você faz mal. Que você me faz mal. Não queria que fizesse. Gosto de você e uma parte de mim acredita que você sente o mesmo, mas até a crença dessa parte esta morrendo. Você desaparece do mapa e só me procura quando é conveniente, que amor é esse que só acende nas horas vagas? Que amor é esse que só aparece no momento bom da vida? Isso não é amor, é solidão. Solidão sua que faz você me procurar quando quer mata-la. Solidão sua que se torna minha logo depois que você se vai.

(Lorena Brito) 

terça-feira, 10 de setembro de 2013


Daí a gente dorme. Dorme porque isso ainda se pode. Não de conchinha, mas dorme. Daí a gente sonha. Não com alguém, mas com o desejo de ir além. Daí a gente acorda. Não ouvindo um “bom dia”, mas torcendo pra ser. Daí a gente vive. Não só por viver, mas pra tirar do singular, tudo que a gente sonhou plural.

(Matheus Rocha)